SP500 em Agosto: Maiores perdedores e ganhadores

Agosto chega ao fim, marcado pela “Segunda Sangrenta” em 05/08, que refletiu uma queda de 3% no dia. Entretanto, o restante do mês foi de recuperação e o SP500 finalizou o mês com com avanço de 3,70%.

Entre os participantes do índices, algumas ações decolaram enquanto outras foram derrubadas.

MAIORES GANHADORES

1. Kellanova (K): +38,5% depois da Mars, fabricante da Snickers e M&Ms anunciar a finalização de um acordo para adquirir a Kellanova, fabricante da Pringles, por US$ 35,90 bilhões em dinheiro.

2. Fortinet (FTNT): +32,2% após divulgar fortes resultados que superaram as estimativas de consenso, além de também anunciarem a aquisição da Next DLP.

3. Starbucks (SBUX): +21,3% com o anúncio de Brian Niccol, então CEO da Chipotle, como novo CEO da Starbucks.

4. Clorox (CLX): +20% depois de superar as estimativas de lucro e elevar sua orientação de ganhos.

5. Eli Lilly (LLY): + 19,4% com o anúncio de que o seu medicamento para diabetes e perda de peso, tirzepatide (Mounjaro), reduz dramaticamente o risco de desenvolver a Diabetes tipo 2 entre pessoas acima do peso.

MAIORES PERDEDORES

1. Super Micro Computer (SMCI): -37,6% com a divulgação de um relatório da Research Hidenberg apontando para fraudes contábeis e, posteriormente, a Super Micro adiar o arquivamento do seu relátorio 10-K.

2. Moderna (MRNA): -35,1%, como resultado da perspectiva de crescimento cada vez mais incerta da empresa devido ao declínio das vendas relacionadas ao Covid.

3. Dollar General (DG): - 31,1%, softreu o maior declínio histórico diário da ação após não ser capaz de superar as estimativas e ainda reduzir a perspectiva de crescimento.

4. Intel (INTC): -28,3%, depois do seu relatório do trimestre mostrar os grandes desafios da empresa, a Intel sofreu rebaixamento de diversas agências de classificação de risco.

5. Walgreens (WBA): -22,1%, em dificuldade já ha algum tempo, recentemente teve sua nota de crédito rebaixada para BB pela S&P, colocando-a em uma categoria de grau especulativo (junk bond). A empresa vendeu $ 750 milhões em junk bonds a uma taxa de juros superior a 8%.